Para todos os garotos que já amei | Dica de leitura

 “Não são cartas de amor no sentido mais estrito da palavra. Minhas cartas são de quando não quero mais estar apaixonada. São cartas de despedida. Porque, depois que escrevo, aquele amor ardente para de me consumir. Posso tomar o café da manhã sem me preocupar se ele também gosta de banana com cereal; posso cantar músicas românticas sem estar cantando para ele.”

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Para quem acompanha o blog sabe que eu sempre post resenhas sobre os livros que acabei de ler. E bom, sou uma pessoa que lê muito, mas muito mesmo. Mal termino um livro e já começo outro. Às vezes leio dois ou três ao mesmo tempo. Mas hoje eu não vim aqui trazer mais uma resenha. Venho trazer para vocês uma dica de leitura e um livro tão gostosinho de ler, que acabei ele em menos de um dia.

Para todos os garatos que já amei (sim, tem um post no blog com esse nome), da autora norte-americana Jenny Han é o primeiro livro da série, e conta a história de Lara Jean. Uma garota que escreveu cartas de amor para seus amores, mas que nunca teve a intenção de mandá-las para seus rementes. Mas que um dia vê sua vida virar de cabeça para baixo ao descobrir que todas elas sumiram da caixa e que foram enviadas aos garotos que já amou. Tirando a vida amoroso de Lara Jean do papel e se transformando em algo que ela não pode mais controlar.

Um romance balanceado no meio termo, traz aquele clichê de um romance adolescente, envolvendo comédia, drama e descobertas.

O livro está sendo adaptado para um série da Netflix que tem previsão de estreia para 17 de agosto de 2018. Vamos cruzar os dedos e esperar que a série seja tão boa quanto o livro.

Espero que tenham gostem da dica de hoje. Beijinhos e até o próximo post!


 

Ficha técnica:

Título original: To all the boys I’ve loved before

Autora: Jenny Han

Ano: 2014

Páginas: 388

Editora: Simon & Schuster

Outros livros da série:  P. S. ainda amo você; Agora e para todo sempre, Lara Jean

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Trechos do primeiro livro

“Se o amor é como uma possessão, talvez minhas cartas sejam meu exorcismo. As cartas me libertam. Ou pelo menos deveriam.”

 

“– Você só gosta de caras com quem não tem chances, porque tem medo. Do que você tem tanto medo?
– Não tenho medo de nada.
– Até parece. Você prefere criar uma versão idealizada de alguém na sua mente a ficar com a pessoa.”

 

“- Não sei se amei Genevieve. Como eu poderia saber? Tenho dezessete anos, caramba.
– Você tem dezessete, não é tão jovem. Cem anos atrás, as pessoas se casavam quando tinham praticamente a sua idade.
– É isso foi antes da eletricidade e da internet. Cem anos atrás, caras de dezoito anos -lutavam em guerras com baionetas e tinham a vida de outras pessoas nas mãos! Eles já tinham vivido muito quando chegavam à nossa idade. O que o pessoal da nossa idade sabe sobre o amor e a vida?”

 

“O amor é assustador; ele se transforma; ele murcha. Faz parte do risco. Não quero mais ter medo. Quero ser corajosa…”

 

“Esse é o momento em que me dou conta de que não o amo, que já tem um tempo que não o amo. Talvez nunca tenha amado. Porque ele está bem ali, à disposição. Eu poderia beijá-lo de novo, poderia tomá-lo para mim. Mas não quero. Quero outra pessoa. É estranho ter passado tanto tempo desejando uma coisa, uma pessoa, e de repente isso parar.”

 

“Quando uma pessoa fica longe muito tempo, você começa a guardar na memória todas as cosias que quer contar. Tenta manter tudo organizado na cabeça. Mas é como tentar segurar um punhado de areia: os grãos mais finos escapam da mão, e, de repente, você só está segurando ar e brita. É por isso que não se pode tentar guardar tudo assim.”

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